segunda-feira, 26 de outubro de 2009

McTours!


Por muito tempo eu me indignava sempre que via uma daquelas fotos fantásticas da National Geographic de algum lugar como as ruinas de Angkor ou as Pirâmides Maia. O motivo da revolta é bem simples, somente com uma credencial NG seria possível fechar um lugar desses para uma sessão de fotos, ou ter acesso a noite. E pensava que até ter tal credencial não seria possível fazer uma foto fenomenal em qualquer lugar que estivesse lotado de turistas. É óbvio que isso era apenas mais uma desculpa a ser acrescentada à aquela listinha, sobre a qual já falei de argumentos fictícios que criamos para justificar um trabalho medíocre. Não foi fácil, mas com o tempo aprendi que apurando o olhar e usando as lentes certas é possível mascarar ou "desenquadrar" as hordas de turístas com suas câmeras em mãos afoitos por tirar fotos abraçando algum monumento ou fazendo algum símbolo de gangue com a mão. Durante qualquer mctour, perai, o que é um mctour? São aqueles passeios que todos fazem em viagens, a locais que são fotografados a exaustão e como dizem por ai, quantidade não é qualidade. Algumas dicas que me ajudam a não ser apenar mais um na multidão:
- Estude as fotos e ângulos já registrados do local;
- Observe qual lente todos estão usando and go the other way;
- Grandes angulares se usadas com astúcia(essa vem do Chapolim Colorado) mascaram os turistinhas, acredito que essa seja a técnica que mais uso. Todas as fotos abaixo contém turistas, mas eles te incomodam nas fotos? Em algumas delas você consegue vê-los?








ps: Atendendo a pedidos, ai vai de novo o video da exposição de Paris

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Quer ganhar seu peso em equipamentos Petzl?

Escaladores e fotógrafos de plantão. A marca Petzl, líder mundial em equipamentos de segurança de escalada está com um concurso de fotos e vídeos para promover a nova linha de headlamps Tikka2. As melhores fotos e vídeos vão ganhar o peso do autor em equipamentos, pretty good deal. Olha o tema: The Power of Light (o poder da luz!). Eu já vou preparar a minha foto e engordar alguns quilinhos, hehehehehe. Segue o video de apresentação, vale a pena assistir pelas fotos e cenas >>

domingo, 18 de outubro de 2009

Escalada, música e diversão em Sabará



Rolou ontem em Sabará mais um festival Pedra Rachada. Um festival de boulders muito animado e a cada ano que passa só melhora na organização. A Rokaz apoiou o evento promovendo o consagrado o divertido Rokaz na Rocha, no mesmo dia, para aumentar o número de participantes no festival, os monitores estavam presentes indicandos boulders e dando segurança. Quem gosta de por pressão nos dedos e encontrar a comunidade escaladora com certeza ficou feliz em ver um evento tão astral, sem taxa de inscrição e com tanto apoio aos participantes. Mesa de frutas, prêmios e um DJ mandando muito bem.....quem não se assustou com a possibilidade de chuva mandou bem indo lá conferir o festival. Cheguei um pouco tarde e não pude fazer muitas fotos, mas vai ai o que foi registrado.


























sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Visão X o Mito do equipamento



Já falei antes sobre o mito do equipamento e dos males na cabeça do fotógrafo, admito, quase como numa reunião de viciados que também sofro desse mal, me vejo até no futuro numa daquelas salinhas com as cadeiras em roda e eu me levanto e falto - Oi meu nome é Bruno, e eu quero comprar a nova Canon 1D mark XXXIIII e o grupo responde em coro - Oi Bruno! Teríamos sessões em dupla abraçados, admitindo o que já compramos por impulso e aquela pedaço de equipamento nunca melhorou nossas fotos - hehehehe, ok, de volta a Terra. Mais e mais compreendo nosso trabalho como profissionais visuais. O equipamento é a simples ferramenta para dar forma a uma visão. É claro que o equipamento pode restringir essa visão (que deve ser além do alcance!!! - viva thundercats!), mas ele nunca pode ser um fim e ainda por cima, nunca pode ser uma desculpa para não se fazer um bom trabalho. A título de exercício fiz uma série de fotos com meu iPhone no Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Usei também algumas apps para editá-las no próprio iPhone...sem photoshop!!! (já que a versão do photoshop para iPhone ainda não está disponível na iStore brasileira.....valeu adobe!)
A qualidade dos arquivos ainda me incomoda, apesar de em muitos momentos a camerazinha de 2MP me surpreender, especialmente em situações de pouca luz, mas o foco não foi a qualidade da câmera, mas o exercício de apurar o olhar e estar sempre atento a algo interessante, tem me inspirado muito visualmente. Ser fotógrafo é um trampo de 24h, não tem como desligar nossa imaginação e mantê-la estimulada é um processo único para cada indíviduo. Keep shooting!










terça-feira, 13 de outubro de 2009

Get it done!


Chegou um ponto que cansei das minhas desculpas justificando fotos mediocres...."a luz estava ruim, o modelo não cooperou, não levei equipamento, não estava num bom dia, não tive tempo suficiente, errei a exposição, ah se eu tivesse uma câmera melhor faria outra coisa, ah se eu tivesse mais flashes, o tema não era muito interessante..." e por ai vai. Acontece que o leitor, o seu chefe, o editor e o cliente não querem saber de desculpas ou das péssimas condições nas quais aquelas fotos foram feitas. No fim das contas todo mundo quer olhar algo visualmente interessante, e é isso que temos que produzir. Eu acredito 150% que para cada trabalho existem várias possibilidades de fotos excelentes e várias delas fora do alcance da nossa visão (ok ok, já fui viciado em thundercats). Mas como conseguir essa visão além do alcance? Em vários momentos já me senti tão perdido que não sabia onde colocar o flash, ou se devia colocá-lo at all, ir com grande angular ou tele? sim, já pensei até em vender o equipamento e virar hippie - ehehehhehee. Meus caros, conclui que fórmula não existe, só sei que lutar contra as desculpas e persistir sempre, funciona em várias situações. A foto acima foi feita numa sessão com o cantor Nasi, ex-vocalista do Ira. Estúdio? Não, camarim! Fui fotografar o BH Music Station e lá fui avisado que entrevistariamos o Nasi para a seção Perfil da revista Ragga. Tudo bem? Claro que não, só levei equipamento para fotografar show, não estava com meus fieis rádios Pocket Wizard, e por sorte havia levado um flash, mas de que serve um flash? Uma das primeiras coisas que aprendemos é que flash na camera SUCKS! Por sorte, e por sorte mesmo estava com um cabo extensor. Chegamos no camarim que foi invadido por groupies e o Nasi logo de cara diz: vai fazendo as fotos e a entrevista porque não temos muito tempo. Yeah, meu dia de sorte! eu pensei- hehehehehe. Me ajoelhei em frente dele e enquanto o repórter Bruno Mateus fazia as perguntas eu clicava as reações dele. Respirei fundo e do fundo da minha alma busquei inspiração, hehehee, na verdade lembrei do seguinte: qual o estilo de fotos que usa uma fonte de luz dura, sombras definidas e todo mundo gosta? Film Noir!! Yeah baby, luz ao estilo noir dando o tom da matéria que seria: Roqueiro com cara de mau!
Sempre existe um caminho!



quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Café TV

Notícia de última hora (entra a musiquinha do plantão da globo hehehee):
Hoje fui convidado para participar do projeto Café TV no Café com letras (Rua Antônio de Albuquerque, 781 - Savassi - Belo Horizonte - MG tel:(31)3225-9973)
Eles vão colocar 3 telões e vai rolar um slideshow de fotos. Quem quiser ir é a partir das 19h.
See you there!!!

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Toca Raul!!!!



Existe algum show do Brasil em que em algum momento, algum fã fiel grita do fundo: toca Raul!!! Eu sempre espero ansioso pelo gritinho. Quanto maior o constraste do estilo raulzito com o do show, melhor!
Na edição Rock da Revista Ragga fizemos uma sessão com o Raul, que faz covers do Raul pela cidade há 30 anos, ou será há 20 anos? Bom, há muito tempo! Ele sobe ao palco nos locais clássicos de Belo Horizonte, como a ruelas do mercado central ou a querida-odiada praça sete. A sessão foi na sua casa, um lugar surreal, digna de uma sociedade alternativa! Porque ele, assim como as minhas fotos, assim como a música prefere ser....uma metamorfose ambulante!