Uma vez li que trabalhar com fotografia era uma ótima maneira de se matar um belo hobby. Por muito tempo não entendi até o momento, em que o fluxo de trabalho começou a crescer. Por uns tempos senti que só devia fotografar a trabalho, não havia sentido caso a foto não fosse paga ou se não houvesse possibilidade daquela imagem ir para meu portfólio. Quanto engano, além de me restringir "criativamente" falando, ainda me afastava do que me apromixou da minha primeira câmera: um desejo de registrar, de criar, a paixão pelo clique e acima de tudo um impulso inexplicável de ver o mundo através de lentes. É como se o fotógrafo tivesse a oportunidade de criar o seu próprio universo atráves de uma leitura da realidade. Eu, como vários do ramo, sinto um fluxo constante de idéias e possibilidades de fotos e sempre espero a oportunidade certa para adequá-las a algum trampo. Acontece que, como já era de se esperar, as idéias surgem muito mais rápido do que os contratos. Como resolução de ano novo coloquei na lista: projetos pessoais. Tendo realizado dois até o momento, finalmente entendo a importãncia deles em termos de criatividade, aprendizado, disposição, agilidade e acima de tudo, você está fotografando o que quer fotografar e não o que estão te pagando para fazer.
Modelo: Raffa Bhaktin
2 comentários:
Ei! Sua exposição está em todos os jornais!
Bi
Bruno, não tem palavras que descreve seu trabalho! Vc é 10 até para descrever suas idéias. Vc escreve muito bem, adorei seu blog, vou divulga-lo.
Raffa
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