1 é bom, 2 é pouco, 3 é demais e 4 é uma festa!

Capa da Edição comemorativa de 4 anos da Ragga

Dá pra acreditar que a Ragga já tem 4 anos? Quatros curtos anos liderando como o principal meio de comunicação jovem de Belo Horizonte e agora Minas adentro. Parafraseando o editorial do meu chefe Lucas Fonda "nos seu quatro anos, a Ragga já produziu mais de 2700 páginas de cultura, comportamento, moda tecnologia, esportes extremos, entrevistas e curiosidades. Teve um crescimento de mais de 16 mil vezes na internet. Dobrou sua tiragem(de 5 mil para 10mil exemplares) e agora dobra sua periodicidade (de bimestral para mensal). Lançou um Gol da Volkswage com seu nome (Gol Ragga). Produziu matérias de mais de 25 países diferentes nos cinco continentes. Realizou a maior etapa de um circuito mundial esportivo (Ragga Wake World Series). Criou um programa de rádio (Ragga 98), um suplemento semanala dentro do maior jornal do estado (Ragga Drops/ Estado de Minas), uma editora e um departamento de promoções e eventos" - ufa, quanta coisa, e pra falar a verdade? só estamos começando. O melhor ainda estar por vir. Tive a sorte de rechear essa edição com diversas fotos nas mais variadas matérias, inclusive na capa, que foi whole lotta fun de fazer! Amassar a cara de um colega de redação no bolo, jogar granulado e depois bater fotos, fala sério e ainda me pagam para trabalhar...

Ps: Foi lançada uma tiragem comemorativa, apenas 1000 exemplares com vários "4" com velinhas refletivas na capa, corra pra conseguir a sua!

Revista Digital no site


Edição limitada envernizada

Hotel Financial - Matéria: Um avô pra chamar de seu

Golf Urbano

Ballet Jovem, Pallácio das Artes






Ragga Wake World Series

Cuidado, Palhaços!

Você provavelmente já ouviu a seguinte frase: tenha sua câmera sempre às mãos! É claro que provavelmente, como 90% das pessoas, a sua câmera fica a maior parte do tempo em casa. Guardada naquele armário, perdendo várias fotos, momentos até mesmo banais, mas visualmente intrigantes. Enquanto ela fica lá você deixa de instigar a sua criatividade e continua reclamando como o mercado fotográfico é difícil. Chegando no carro hoje me deparo com dois sujeitos vestidos de palhaços, com uma caixa de ovos e uma videocamera. Enquanto o casal de velhinhos do meu lado murmura: vândalos! minha mente só pensa uma coisa:fotos! fotos! fotos! Os supostos vândalos, Rodolpho e Diego, estavam filmando seu projeto: 12 maneiras de se matar um ovo. Sim, pegaram uma caixa de ovos e sairam pela rua demonstrando 12 maneiras diferentes de assassiná-los, não faz muito sentido para você? Pois penso que tem todo o sentido, no universo da criação não é fácil inovar. Fazer algo diferente requer não ter medo de, inicialmente, ser considerado louco. Esses caras estão atuando fora do padrão e fazendo algo além do comum, mesmo que para o casal quase senil eles não passem de mais um caso dessa tal juventude transviada.

Para saber mais sobre os caras visite:
www.electrophone.wordpress.com
www.myspace.com/electrophone

O passe mágico da fotografia: Casa do Vovô Pedro

Existe um segredo guardado a sete chaves no mundo fotográfico. Tão secreto quanto o tesouro templário, revelado pelo código Da Vinci, tão misterioso que nem o Mister M conseguiu revelá-lo ao mundo, já que todo mundo sabe que mágicos não usam câmeras. Toda vez que alguém compra uma máquina recebe embutido no mecanismo dela, colocado estrategicamente entre o disparador e o obturador, um passe mágico. Não é algo dos livros do Harry Potter e não eu não uso drogas, toda câmera vêm com um passe mágico e o que ele faz? Ele ajusta o ângulo das fotos - brincadeira! O passe mágico te leva a lugares que você nem sonharia em conhecer simplesmente porquê tem uma câmera em mãos. As oportunidades se abrem e quando você se dá conta, está inserido em um contexto, que muitas vezes nem sonhou que existia. O ensaio fotográfico no terreiro de umbanda: Casa do Vovô Pedro foi exatamente uma dessas situações. Tivemos acesso aos preto-velhos durante a cerimônia e ficamos ladao a lado enquanto os supostos espíritos baixavam em cada um. Surpresas que acontecem só porque você achava que gostava de fotos e resolveu comprar uma câmera.

Over the top!

O célebre Chase Jarvis prega que a melhor câmera é a que está sempre com você, ainda não fui totalmente convencido por essa teoria de marketing, mas concordo que existem momentos em que você tem que se virar com o que está à mão no bom estilo Jack Bauer usando tudo que vê pela frente como aparato para dar porrada! É o que acontece quando você resolve levar 3 amigos para escalar e guiar um paredão de 120m com 3 enfiadas* e como guia eu só tinha uma pequena nikon coolpix emprestada pra não passar em branco.

A corrida maluca!

Desde o surgimento do digital, e impulsionada pela pressão dos saudosistas da época do filme, que alegavam a superioridade na qualidade dos negativos, foi dado início à corrida maluca! A cada geração de modelos, os fabricantes entupiam as câmeras com mais e mais megapixels. O absurdo chegou a tal ponto, que a primeira pergunta que eu sempre ouço quando alguém vê minha câmera é: quantos megapixels ela tem?
Há 3 anos escuto revistas especializadas e profissionais falando que a corrida maluca está chegando ao fim e que agora o foco será em outras funções da câmera, alem do mero tamanho da foto. Minha ilusão de ver um pódio da Corrida Maluca foi destruído, ao ver a foto acima, tirada pelo fotografo da National Geographic Mark Thiessen do sensor de 111 Megapixels que vai integrar as câmeras do novo telescópio binocular em construção que vai substituir o Hubble. Ele custa a bagatela de USD 150.000,00 demorou meses para ser construído. Dá pra ver where we are heading to no? *

*(alguém traduz isso ai pra mim!)

Habilidades Jedi!

Sim, você tem que aprender a fazer o uso da Força para ser um fotógrafo foda. Mas como todo Jedi precisa de treinamento, o grande Carlos Hauck me mandou esse vídeo hilário de como usar a Força para dobrar um rebatedor gigantesco. Olhe, pratique e aprenda and may the force be with you my fellow photogs!

Perseguindo tornados!

Não, esse não é um snapshop do filme Twister 2 - O retorno dos furacões. Essa é a foto do fotógrafo Jim Reed da National Geographic, o cara se intitula como Storm Chaser (trad: perseguidor de tempestades, sinônimo de sem amor a vida). Eu sempre fico fascinado com as fotos da NG, tenho várias coleções e sempre fico me perguntando o que me prende tanto. Uma foto dessas não intriga pela técnica ou pela composição, mas sim pelo momento. Você tem que testemunhar tal acontecimento para registrar tal foto. É por isso que volto a falar na teoria TBC (tire a bunda da cadeira) e deixe de ficar pensando na próxima lente ou no seu próximo flash, pare de reclamar que o mercado está em crise ou não culpe os imprevistos along the way. Saia da sua zona de comforto e vá atrás do seu furacão!

The Power of Three!

Um projeto de amigos que virou banda e promete estourar: Power Trio! Uma banda, ou melhor um trio super-poderoso que impressiona pelo som. Durante alguns minutos de ensaio achei que estava ouvindo música eletrônica. Cheguei no estúdio do Falcatrua no único horário disponível para a banda: meio-dia! O sonho de todo fotógrafo. Tudo poderia ser resolvido com fotos internas e flashes, fingindo que aquela luz dura não existe e que aquele calor infernal de 40C é apenas efeito psicológico do stress urbano. Acontece que a parte mais legal do lugar fica no quintal dos fundos e bem exposto aquela bola de fogo incandecente chamada SOL. Já era de se esperar, a lei de Murphy foi escrita para fotógrafos. Alias a palavra fotografo deveria ter um "ps" no seu significado com os dizeres: resolvedor de problemas. Então a solução foi arrumar uma tela velha e usá-la como blackout. Com bom humor, criatividade e disposição da banda fizemos umas fotos bem icônicas! O Power Trio marca presença pelo música e conquista pela simpatia. Para curtir a batida dos caras fique de olho na programação do Studio Bar e afins.

O bom fotógrafo

Tenho pensado muito no que define um bom fotógrafo. É a luz? A composição? O momento? A técnica? O olhar? A capacidade de gerenciar a equipe? Exergo o fotógrafo como um Maestro, que ao reger uma orquestra compõe os vários elementos e aprensenta uma harmonia. O bom fotógrafo é aquele que entrega resultados! Se coloca acima das adversidades e dos imprevistos e entrega um trabalho que satisfaz ou supera as expectativas do cliente. É quando o flash queima, a câmera trava, a luz ambiente é ruim, e o assunto não colabora, mesmo assim ainda entrega uma bela foto. É muito fácil fazer uma bela foto de um beijo no por do sol em Paris, ou da imensidão do Deserto de Sal de Uyuni ou de uma bela modelo em uma fábrica abandonada. É quando tudo dá errado é que nos colocamos a prova. "You only grow as a human being when you are outside of your comfort zone" Lance Armstrong

Inspiração

A busca por inspiração é parte do trabalho diário de cada fotógrafo. Muitos me perguntam onde é possível achar novas formas de se inspirar, a resposta é mais do que óbvia: não existe fórmula. Para mim a mais eficaz é viajar, sair do sufocamento da rotina, ter contato com coisas novas e inserir na mente novas idéias. Buscar referências em outros ramos da arte também é bem eficaz, já que é um estímulo direto à alma. Cinema, música, pintura, stop motion, desenhos, grafitte, escultura, teatro e recentemente descobri uma nova fonte: tipografia! Sim, tipografia animada e design gráfico. Só de ver esses vídeos fico com vontade de sair para fotografar e aliar o trabalho final com algo assim.